As caixas econômicas públicas foram importantes na captação de depósitos desde a sua criação a partir de 1861 pelo governo imperial e posteriormente pelos estados. Embora a maior parte dos habitantes morasse no campo, as principais capitais provinciais e depois estaduais realizaram elevada proporção de cadernetas de poupança e depósitos em relação à sua população. De forma semelhante, os depósitos das Caixas representaram parcela relevante dos depósitos bancários, comparativamente aos do Banco do Brasil que se expandiram expressivamente nas primeiras décadas do século XX. Após um período de estagnação, a crise dos anos 1930 e a reorganização das Caixas possibilitaram a retomada do crescimento dos seus depósitos.
Leite, R. (2014). Caixas econômicas públicas e depósitos populares no Brasil (1861-1940). América Latina en la Historia Económica, 21 (3), pp. 116-143.