"="">Quando se trata de refletir sobre o sistema educacional
brasileiro, o Ensino Médio é o que provoca os debates mais controversos. Por
muito tempo, os índices de matrícula no Ensino Médio foram constrangedores, o
que tem mudado nas últimas décadas. Ele se tornou obrigatório e ampliaram-se
significativamente as matriculas, mas persiste o elevado nível de fracasso e evasão.
Históricamente, a definição de opções para o Ensino Médio e, particularmente, a
educação profissional, tem sido no Brasil campo para o conflito de posições e
interesses, o que se expressa na diversidade de propostas curriculares
apresentadas ao longo do século XX e deste início do século XXI. No momento
atual, a linha adotada pelo governo federal é incentivar os Estados e
Municípios a implantar a modalidade de Ensino Médio Integrado, procurando assim
estabelecer vínculos entre o aprendizado profissional e o acadêmico. O tema
deste artigo é justamente essa opção pelo ensino integrado. É no marco do
cenário educacional brasileiro e de seu desenvolvimento tardio em relação a
outros países da região que aqui se analisa o debate e as políticas
educacionais voltadas a integrar o Ensino Médio e o mundo do trabalho.
"="">
"="">Krawczyk, N. (2012). Novos formatos escolares para novas demandas sociais: O Ensino Médio Integrado.
Archivos de Ciencias de la Educación, 6 (6), pp. 1-13.